A sombra morro-porque-não-morro ilumina
Suas partes escuras não estão assim encovadas
A las vampiresas les amam hacerla sufrir
Por supuesto la sangre vital les faltan
Aunque se le ocurran las películas más raras
O cinematógrafo refazendo a capital imperial
A não acertar em cheio as telhas feridas nas coxas
Porque a cidade se modernizou e não perdeu
A alma apesar do bota-abaixo, resiste
Não foi possível sanear os subterrâneos
Com as deusas e deuses clamando por saciedade
À mesma medida que nascem nos outros a morte
Que não limitam a minha, a tua fome
A lua no cinematógrafo muda em preto e branco
Cada matiz de vermelho de bom gosto
O corpo a pedir mais em nome da legião faminta
De novidades e reencarnação tu regozijas
Ao sabor das cortesãs de sempre.
poema sedutor e inspirador
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