
Os ventos uivam ao redor do conde...
No alto, a noite esconde os esplendores...
Gládios e facas vão-lhe abrindo, aos montes,
O sortilégio de sombrios amores...
Nada restou, o espelho se partira!
Ao longe, pios ouvem-se freqüentes...
De pé, e usando um broche de safira,
Deseja alguém em quem cravar os dentes!
A fronte dura e álgida rebrilha
Ao lamentar aquelas salas frias,
Os aposentos que seus pés percorrem...
E quando ouve os lobos da matilha,
Suporta em vão a tocha de agonias
Enquanto suas esperanças morrem...
Fernando MB
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