
Eis o trôpego baço a flanar 
pelas ruas de luas escuras
põe-se ébrio e tonto a dançar 
chora em pingos a sua amargura 
Para o corpo não hás de voltar? 
Viverás em profanas agruras? 
E se a morte vier a cobrar 
faltas graves também obscuras? 
Deixem ele que em triste acabar 
solta leve as próprias ternuras.
Ermitão na cidade a cantar 
canções vagas de muitas canduras 
E da Torre que vai se lançar 
vê Paris e as luzes seguras. 
Sorve a torpe lufada de ar 
e se joga em doces torturas 
Soares
para Rozalvo Canella e Érika Klein
Uau! Adorei o poema! Que grata surpresa!
ResponderExcluirValeu Vinícius, q honra! Obrigado :D
ResponderExcluirUma pérola...
ResponderExcluir