ornamento de loucos
Tu és, oh amada
liberdade de poucos
Tu és em vanguarda
enrosco o meu pescoço ao teu
sem ajuda de carrascos vis
terás o meu sangue plebeu
vertido em tons carmesins
ornamento de poucos
Tu és, oh corda trançada
liberdade de loucos
Tu és em vanguarda
sem ajudo me caio
para a força da forca
minha carne, soslaio
pendular balança solta
ornamento de vanguarda
Tu és, oh deusa cruel
liberdade trançada
Tu és em castigo revel
cá estou com a gravata
que balança ao som das mortes
és, oh corda, da forca a bravata
que se estende em miríades sortes
ornamento de loucos
Tu és, oh amada
liberdade de poucos
Tu és em vanguarda
Soares
para Gustavo Abreu e Renato Rivello
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirLindo poema!!! Cada dia que passa fica mais íntimo da pena. Muito obrigado pela homenagem!Sinto-me honrado por dedicar e pela amizade.
ResponderExcluirGrande abraço!!!