A Alphonsus de Guimaraens
Segundos seculares de tormento,
pela espera que macula a alma.
Obsessão que rejeita argumento
deste fulgor prateado que me salva.
Junto à bruma espessa eu aguardo.
No sangue o langor dos semi-loucos.
Pela áurea inspiração do bardo,
do crepúsculo que te traz aos poucos
Vai, sobe, sobe e reina absoluta,
nos olhos de quem te reverencia.
Vem, brilha, brilha e seja impoluta,
para seus servos no transe da magia.
Lua ebúrnea, de veneno e antídoto.
Céu augusto, de sonho e profecia.
Catarse na cantiga aos devotos,
luz sombria, sublime epifania.
Eia, poeta! Parabéns pelo belo poema!
ResponderExcluirSublime epifania e sublime poema! rs
ResponderExcluirQue de certa forma nos revela um pouco deste
sentimento de revelação diante da Lua, como a uma deusa... Certamente há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa (vã) filosofia, a magia da lua é uma delas kkk
Magnífico!
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