
Ai de mim que na alcova 
contempla a fria Pérola alva 
a esgueirar-Se no manto negro manhosa
Oh Deusa noturna que amantes salva
Ai de mim que de tosca e vil distância 
enamora a Medéia crepuscular 
as estrelas que Te seguem bem sabem a infâmia
que causei no recôndito, a contemplar
Ai de mim que persevera em tal grandeza
ideal inalcançável, spleen’s intermitentes 
conservarás eternamente Tua beleza
enquanto de velho hei de ver cairem-me os dentes
Ai de mim que no possesso almeja esperanças
do amar-Te, beijar-Te com prazer 
bem sabem os ébrios, andarilhos e crianças
que esfumaças-Te ao amanhecer 
 Soares
Eita pipoco! Tu tá ficando muito fera nesse negócio!
ResponderExcluirParabéns querido! Por fazer da tristeza e da desilusão uma obra de arte dessa beleza!
Bravíssimo!
ResponderExcluir